Caminhada Universitária pela Água reforça importância pela preservação dos Igarapés

Programação conta com apoio do projeto “Salve o Mindu” da UEA.

Rememorando o Dia Mundial da Água, nesta sexta-feira (22) a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) através do Laboratório de Turismo (LaboTur) realizará a Caminhada Universitária pela Água, onde estudantes se reunirão em prol da criação de políticas de recuperação dos igarapés, rios e lagos de Manaus. A programação inicia com uma roda de conversa às 15h na Praça Paulo Jacob, próximo ao Palácio Rio negro, no Centro de Manaus.

Segundo a professora de turismo Selma Paula Batista, as pesquisas da ambientalista norueguesa Gro Harlem Brundtland, em 1987, apontavam que a geração adulta de hoje deveria se preocupar desde aquela época com a qualidade do ambiente, causando menos impactos aos recursos naturais para gerações futuras que pudessem ser atingidas com a crise hídrica.

“Jovens universitários hoje representam, praticamente, a segunda geração da qual falou Gro Harlem na última década do século XX. A Universidade tem esse compromisso e precisa fundamentado na formação básica, gerar conhecimento e sensibilizar para que o estudante universitário, amanhã, como profissional, cause impacto positivo com suas ações”, explanou Selma.

Às 17h o percurso de 1 km inicia na Av. Sete de Setembro até a Praça da Igreja Matriz, onde acontecerá uma programação artística com apresentações de música e a performance Recolon, do egresso do curso de Teatro da UEA Leonardo Scantbelruy.

O evento é uma ação do Fórum das Águas, um coletivo de entidades, lideranças e instituições interessadas na preservação da água na Amazônia. O projeto de extensão da UEA “Salve o Mindu”, juntamente com o Comitê Tarumã-Açu, os Jesuítas Brasil e o Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (SARES) são membros do Fórum.

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