Estágio Supervisionado: mais do que obrigação, uma troca de saberes e experiências

Alunos do curso Superior em Biotecnologia da UEA participaram do estágio supervisionado na UFRJ em 2018.

Uma imersão de troca de experiências e aprendizados. Os alunos finalistas do curso Superior em Biotecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) participaram durante 35 dias no ano de 2018 do Estágio Supervisionado no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A parceria entre a UEA e a UFRJ possibilitou que alunos da segunda turma do curso desenvolvessem pesquisas relacionadas à biotecnologia sob a orientação dos professores do IBCCF. “O nosso intuito é oferecer o que há de melhor aos nossos alunos, no que diz respeito à pesquisas aplicadas, equipamentos de qualidade e uma rotina vivida pelos laboratórios de alta produtividade. Aproveitamos a parceria entre UEA e UFRJ. Tivemos várias colaborações acadêmicas e estamos apostando e queremos continuar com esse programa tão próspero”, destacou a coordenadora do curso Superior em Biotecnologia da UEA, professora Márcia Rúbia Silva Melo.

A professora ainda salienta que prover essa experiência aos alunos é relevante, pois além da aquisição de conhecimento teórico-prático eles adquirem maturidade científica: “Eles se depararam com outras realidades, com muitos profissionais que estão produzindo, assim no futuro, poderão trazer esse conhecimento ao nosso Estado e ser esse diferencial na área científica, principalmente na continuação dos estudos de programas strictu sensu”, enfatizou.

Uma das professoras do curso, Lucivana Mourão, aponta o sucesso da iniciativa da UEA para a formação dos alunos no Amazonas. “Na primeira turma tivemos mais de 80% dos alunos aprovados em cursos de mestrado e doutorado, tanto no Amazonas quanto fora do estado. E sem dúvida, a experiência do estágio supervisionado na UFRJ contribuiu para o diferencial desses alunos na vida acadêmica pós-graduação” disse empolgada.

Troca de saberes

Essa é uma iniciativa exclusiva da UEA que visa em primeiro lugar, ampliar o conhecimento do aluno. É o que relata o aluno Leonardo Gomes. “A experiência do estágio foi muito gratificante. O instituto é bem equipado e a universidade tem boa estrutura. Tivemos uma boa receptividade dos mestrandos e doutorandos, todos são bem atenciosos e são bem claros com o que temos que realizar”, explicou.

A professora Márcia destaca o apoio do professor Kildare Miranda, pesquisador da UFRJ e diretor da Unidade de Microscopia e do Centro Nacional de Biologia Estrutural e Bioimagem (CENABIO), do professor e diretor da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA), Diego Regalado e do reitor da UEA, Cleinaldo Costa, por apoiarem a iniciativa. “O professor Kildare foi o nosso anfitrião e foi quem viabilizou a organização dos alunos nos laboratórios da UFRJ. O professor Diego, trabalhando mais próximo de mim, orientando e deliberando documentos a favor dessa parceria. E o reitor, trabalhando a favor para que essa oportunidade fosse concretizada”, finalizou.

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