Desempenho da UEA em 19 anos é apresentado para Fieam e Cieam

Durante videoconferência, Reitor da UEA, destacou avanços e investimentos da Universidade e ações durante a Pandemia

O resultado de 19 anos de trabalho no Amazonas, além das ações protagonizadas pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) durante a Pandemia do Coronavírus foram apresentados nesta quarta-feira, (24), por videoconferência, aos dirigentes da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e Centro da Indústria do Amazonas (Cieam).

Em 19 anos, a UEA -maior universidade multicampi do País- já formou mais de 50 mil profissionais, sendo 2/3 no interior do Amazonas, o que gera o desenvolvimento para o Estado. Somente na pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado), já oportunizou a formação de dez mil pessoas.

O reitor da UEA, Cleinaldo Costa, enfatiza que os números geram mudança na dinâmica econômica e social no interior por meio de empregos qualificados. “Temos mais de 200 professores efetivos concursados atuando nos municípios. Mais de cem técnicos administrativos. Porque o investimento no interior é interessante? A cada dez anos é emitido o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). De 2000 a 2010, alguns municípios em que a UEA está presente se igualam ao IDH da capital. É lógico que a UEA não é a única estratégia de política pública, mas é a única que não parou nesses 19 anos. Ou seja, onde há presença da UEA, há sim um aumento expressivo de IDH. Além da melhoria de renda per capita”, destacou.

Para Cleinaldo Costa, o encontro por videoconferência entre os dirigentes da indústria é um momento importante de alinhamento e para informar a sociedade sobre o que a UEA tem feito ao longo de sua existência. “Estamos formando profissionais do século XXI para o mercado de trabalho no Amazonas e no mundo, mas sobretudo, para o nosso Polo Industrial que é a referência na nossa região”, salientou.

UEA na Pandemia

Ainda durante a videoconferência, o reitor elencou as 13 ações realizadas pela instituição contra a Pandemia e em favor da população.

São elas: Produção de 30 mil protetores faciais, desenvolvimento de 18 mil kits de proteção individual; Produção de 1,8 mil equipamento de proteção individual para distribuir aos Distritos Sanitários Indígenas; Produção e distribuição (Manaus, Parintins e Humaitá) de 30 mil litros de álcool 70%; Mais de 36 mil atendimentos por meio do plantão do Acolhimento Psicológico; Mais de 93 mil atendimentos sobre Coronavírus, por meio do Chat Bot, (em parceria com a Susam); Antecipação da colação de 128 profissionais da área de saúde (Enfermagem, Farmácia e Medicina), Telessaúde presente nos 62 municípios do Amazonas, seis aldeias indígenas tiveram um aumento de demanda da ordem de 30% das teleconsultas, cerca de 4,2 mil profissionais cadastrados no Telessaúde e mais de 1,6 mil transmissões em Teleducação em saúde voltada para Covid-19; desenvolvimento de protótipo de ventilador mecânico; Conserto de ventiladores mecânicos; Testes de Covid-19 para profissionais de saúde via Drive-thru (em parceria com a FVS); Vacinação de servidores; Confecção de modelo para facilitar a intubação orotraqueal.

O presidente do Centro da Indústria do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, referendou que as soluções do Amazonas estão na UEA. “Esse grupo se formou com um trabalho que tem início mas está longe de ter um final. Eu quero agradecer demais a predisposição de cada um e a forma como vocês estão sempre dispostos a encontrar soluções para o nosso Estado. Esse grupo se reúne com o interesse de melhorar o futuro da sociedade”, finalizou.

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