Professora da UEA recebe reconhecimento do “500 Mulheres Cientistas”

O mérito veio do coletivo que trabalha para promover mudanças efetivas por meio de núcleos locais.

A professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Dra. Rita Machado, professora de Filosofia da Educação no Centro de Estudos Superiores de Tefé – CEST/UEA e líder do grupo de Pesquisa do CNPq “Feminismos, Mulheres e Participação na Amazônia”, recebeu, por meio de pesquisa a qual coordenou, um reconhecimento entre as pesquisas mais relevantes do Brasil. A condecoração faz parte do “500 Mulheres Cientistas”, um movimento formado por uma rede de mulheres cientistas, que objetiva tornar a ciência mais acessível, justa, diversa e inclusiva.

Com o título “Pioneiras da Educação no Brasil: Mulheres, professoras e intelectuais”, a pesquisa foi publicada, em forma de periódico, na Revista de Filosofia “Princípios”, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e pode ser acessada pelo link abaixo do texto. O trabalho foi parte da pesquisa de Pós-doutorado da professora Rita e da pesquisa de doutorado da especialista em Educação Popular, professora Fernanda Paulo. Ambas eram do mesmo grupo de pesquisa na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), cujo Programa de Pós-Graduação em Educação tem nota 7 pela capes.

“Essa pesquisa defendeu a tese de que as Pioneiras da Educação no Brasil, são as mulheres. Nisia Floresta ocupa o lugar que a ciência da educação brasileira, machista, deu a Anísio Teixeira. É demais retomarmos a história da ciência e do pensamento científico através do estudo dessas pensadoras e descobrimos, com originalidade, essas questões, que pesam para nossa luta por igualdade de gênero na Universidade e na ciência brasileira”, enfatizou a professora Dra. Rita Machado, ao falar sobre a importância de mulheres ocuparem lugares na produção da ciência.

Sobre o 500 Mulheres Cientistas

O 500 Mulheres Cientistas é um movimento de base, iniciado por quatro mulheres que se conheceram na pós-graduação da Universidade do Colorado em Boulder e mantiveram a parceria nos trabalhos. O grupo trabalha para promover mudanças efetivas por meio de núcleos locais, que ajudam a fincar raízes nas comunidades a partir de relações interpessoais, e estão direcionados para refletir de forma consistente sobre os problemas das comunidades.

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