OUVIDORIA
O professor do Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara da Universidade do Estado do Amazonas (CESIT/UEA), Victor Alexandre Hardt, teve participação em autoria de artigo publicado na Revista Acta Amazônica, cujo fator de impacto JCR é de 1.126. O trabalho recebe o título de “Efeitos de longo prazo do espaçamento de plantio sobre o crescimento e morfometria de Bertholettia excelsa”.
No artigo, foram divulgados resultados que demonstram os efeitos do espaçamento de plantio sobre o crescimento e a morfometria de árvores de castanheira-da-Amazônia com 20 anos de idade. Além da UEA, participaram da concepção da pesquisa integrantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Embrapa Amazônia Ocidental.
Resultados
A castanheira-da-Amazônia é uma das espécies florestais mais emblemáticas da região, pois fornece múltiplos produtos e serviços. A obtenção dos diferentes produtos dessa espécie podem ser obtidos mediante o plantio em diferentes espaçamentos. A pesquisa concluiu que, para o recobrimento de áreas degradadas, a espécie pode ser plantada em espaçamentos adensados e rapidamente recobrir a área.
Para produção de madeira, espaçamentos intermediários com desbastes ao longo da rotação são uma boa opção para formação de árvores com fuste de qualidade e bom crescimento. E, no que se refere à produção de frutos, os espaçamentos mais amplos são preferíveis, tendo em vista a formação de uma copa ampla. “Esses resultados de longo prazo, 20 anos, são uma contribuição sem precedentes para a silvicultura dessa espécie”, observou o professor Victor Hardt.
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