Inovações tecnológicas: saiba como o SIB/UEA aplicou mudanças no serviço de atendimento

Serviço surgiu em 2017 e possibilita fluidez nos processos de empréstimos de livro, facilidade aos usuários e segurança.

É sabido que a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) é referência nacional no quesito tecnologia e ciência. A propagação da modernidade também se reflete nas unidades do Sistema Integrados de Bibliotecas (SIB/UEA). Prova dos avanços é o serviço de autoatendimento que possibilita fluidez nos processos de empréstimos de livro, facilidade aos usuários para exercerem pesquisas e, essencialmente, segurança eficiente.

A tecnologia de autoatendimento começou a ser executada na capital, em 2017. Atualmente, todas as unidades de Manaus já possuem a solução integrada de antifurto que permite acesso às estantes e os alunos possam efetuar empréstimos de forma independente. O processo de ampliação para as unidades do interior do Amazonas foi iniciado em dezembro de 2020. Hoje, o Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP/UEA) já conta com o sistema e as unidades de Itacoatiara (CESIT/UEA) e Tefé (CEST/UEA) estão em fase de finalização de obras. A previsão da entrega nessas unidades é para final de agosto, com a proposta de ser inserido também em outros centros.

“Somos a primeira biblioteca da Região Norte a implantar este projeto de modernização, por isso, somos referência em atendimento aos usuários. Tudo isso para proporcionar a liberdade da pesquisa e de criação do conhecimento. A premissa para introdução dos projetos nas unidades do SIB nasceu da necessidade eminente de dar liberdade ao aluno”, pontua a diretora do SIB/UEA, Jeane Macelino.

Antes e depois

Jeane também conta sobre como funcionava o empréstimo de livros, antes da chegada do autoatendimento. “O acervo era fechado, só quem tinha acesso eram os bibliotecários. O usuário pesquisava a obra no sistema de gerenciamento de documentos, o Pergamum. Ao aparecer o resultado da busca no sistema, anotava-se o autor e título num papel e o encaminhava ao bibliotecário, que pegava a obra e entregava ao universitário. Nessa mediação de pesquisa, o aluno não tinha tanta liberdade para escolher outro livro que ele possivelmente também poderia usar”, explica.

De acordo com Jeane, sem a liberdade para fazer a própria pesquisa a criação do conhecimento era enrijecido e estático. “Com a implantação do autoatendimento, a pesquisa se tornou dinâmica e livre. O aluno pode ter a sensação de estar pegando o livro na estante da casa dele”, destaca.

Resultados

Quanto aos frutos gerados pela implantação das modernidades, pode-se mencionar um maior número de trabalhos acadêmicos e artigos científicos, aumento no número de empréstimos de livros e maior frequência ao acervo da biblioteca. “Os usuários estão muito satisfeitos com os resultados. Em Parintins, ainda estão no momento de adaptação, de conhecer a tecnologia, mas por ser uma tecnologia simples, logo todos estarão habituados e aptos a utilizar”, observou a diretora do SIB/UEA.

Para o aluno do curso de Licenciatura em Química, Kedson Bruce, a diferença na dinâmica com a biblioteca é marcante. “Dou nota 10 para os serviços. Quando conheci a biblioteca, para pegar um livro, tinha que preencher vários dados do livro numa ficha, com o número do livro, meu nome e número de matrícula etc. Era uma barreira, não tínhamos acesso a todo o acervo de livros, enfrentávamos filas demoradas mas agora, está muito prático e rápido”, comemora.

Bruce não esconde o entusiasmo pela nova forma na qual a Universidade está inserida na rotina dos acadêmicos, e enfatiza a atuação da equipe de bibliotecários do SIB. “Isso nos dá mais acesso aos livros, o que, por si só, já é fantástico! Agora podemos escolher, à mão, o livro que vamos levar. Isso vai criar uma cultura de permanência na biblioteca, que hoje dispõe de um espaço amplo, com cabines individuais e coletivas para estudos, computadores com boa internet, ambiente climatizado etc. Sem contar a cordialidade e profissionalismo por parte dos bibliotecários. Me sinto acolhido”, salienta.

Texto: Guilherme Oliveira/ASCOM UEA

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