Com o objetivo de proporcionar troca de conhecimento e o contato com novas experiências e saberes, alunos do curso de Biologia do Centro de Estudos Superiores de Parintins da Universidade do Estado do Amazonas (Cesp/UEA) realizaram atividades práticas em Manaus entre os dias 6 e 10 de junho. Dezoito estudantes do 10º período participaram de visitas técnicas e oficinas em instituições culturais e de pesquisa da capital.
Entre os locais visitados estiveram os herbários do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), onde os estudantes puderam conhecer as coleções e as etapas de produção e montagem de exsicatas. Na Xiloteca do Inpa, local onde são armazenadas coleções de madeiras, foram apresentadas explicações sobre os tipos de madeira, anatomia do material e trabalhos desenvolvidos no laboratório.
O contato com a fauna também fez parte da programação. Os alunos tiveram uma visita guiada abordando os animais silvestres amazônicos no zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs). No Inpa, visitaram as coleções de mamíferos, peixes e insetos, além do contato com protocolos de coleta e preparação de amostras.
No Centro de Referência em Agroecologia do Ifam, conheceram as atividades realizadas na permacultura e as relações entre as atividades como hortas, compostagem, criação de animais, tratamento dos resíduos, produção de mel, entre outras.
Também foram realizadas visitas guiadas ao Museu da Cidade de Manaus, Bosque da Ciência e ao Museu da Amazônia (Musa), onde puderam aprender sobre a cultura e história da cidade, bem como participar de palestra e atividades educacionais, além de visitas a trilhas e demais espaços de pesquisa das instituições.
Segundo a supervisora das visitas, a professora Me. Fiorella Perotti Chalco, as atividades práticas são fundamentais para ampliar o conhecimento de subáreas. “Servem para conhecer diversos projetos em andamento, entendimento da importância da interdisciplinaridade, dos procedimentos de coleta, identificação e incorporação do material botânico em Herbários para poder realizar pesquisas com respaldo científico. E, por fim, entender e vivenciar o que aprenderam na teoria”, disse.
Texto: Daniel Brito/ASCOM UEA