Docente do Cest/UEA publica artigo em periódico da área de parasitologia veterinária

Pesquisa analisou potenciais usos do óleo essencial extraído da planta falsa-mirra contra larvas.

O Prof. Me. Wilsandrei Cella, docente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Centro de Estudos Superiores de Tefé da Universidade do Estado do Amazonas (Cest/UEA), foi um dos autores do artigo científico “Activity of essential oils from leaves, flower buds and stems of Tetradenia riparia on Rhipicephalus (Boophilus) microplus larvae”, publicado na Brazilian Journal of Veterinary Parasitology (BJVP). O artigo analisou o potencial larvicida do óleo essencial extraído da planta Tetradenia ripara, popularmente conhecida como falsa-mirra.

De acordo com o professor Cella, a descoberta pode vir a ser uma importante aliada dos pecuaristas no combate às larvas. “Os componentes químicos presentes no óleo podem, no futuro, ser incorporados em produtos industriais que visam controlar as infestações de ácaros e insetos, um dos principais problemas enfrentados pela pecuária brasileira”, afirmou.

Ainda de acordo com o professor, há estimativas de que estas infestações causem prejuízos na ordem de US$ 3,4 bilhões/ano ao setor. “Os carrapatos adquiriram resistência às fórmulas comerciais, o que faz com que a pesquisa visando o desenvolvimento de novos produtos para o controle destes seres seja de suma importância para a economia e saúde do país”, pontuou Cella.

Contribuição – A diretora do Cest/UEA, Prof.ª Dra. Dayane Lima, destacou a importância das pesquisas realizadas na unidade. “Grande parte das pesquisas científicas desempenhadas no Cest contribuem diretamente com a comunidade. É importante que a sociedade obtenha esse retorno constante do que é realizado pela instituição”, afirmou.

Parceria – A publicação do artigo é um resultado da parceria entre a UEA e a Universidade Paranaense (Unipar). Coautora do artigo e orientadora do Prof. Cella, a Prof.ª Dra. Zilda, da Unipar, salientou que a pesquisa tem grande importância e contribuição para os pequenos produtores de gado, que são os que mais sofrem com infestações do carrapato bovino.

É possível ler o artigo, na íntegra, por meio do documento anexado abaixo.

Texto: Pedro Xavier/Ascom UEA.

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