De 25 a 29 de março, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) está realizando as defesas de teses produzidas por 19 concluintes do programa de Doutorado Interinstitucional em Saúde Coletiva da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Dinter/Capes), do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ) que acontece em parceria com a UEA.
Durante seminário realizado na manhã desta quarta-feira (27), no auditório da reitoria da UEA, o reitor Cleinaldo Costa enfatizou a parceria firmada com a UERJ, que trará inúmeros benefícios para o Amazonas do ponto de vista de qualidade de vida, de formação e de emprego e renda. Quero dizer para os senhores sobre a importância do papel do Instituto de Medicina Social dentro da UEA. Esses 19 novos doutores e doutoras somam-se a um time de 478 doutores formados pela UEA em cinco anos. Parabenizo a vitória individual da defesa dessas 19 teses, mas, sobretudo, parabenizo a vitória coletiva desse time que soube manter-se unido, frisou.
A coordenadora do IMS, professora doutora Roseni Pinheiro, reforçou a alta relevância acadêmica e também a vanguarda da iniciativa, destacando que a UEA, com sua receptividade, colaborou com a superação da UERJ. Com o esforço conjunto não interrompemos as atividades do Doutorado. Em 2014, começamos as primeiras aproximações com a UEA, e desde então estamos juntos nesta jornada científica para obtermos a conquista de hoje. Formamos doutores que representam um grande diferencial, pois este é o primeiro Dinter que envolve três áreas de concentração oferecidas à saúde coletiva, ninguém foi tão ousado quanto nós.
Novos horizontes para a saúde coletiva
Para a coordenadora local do programa, professora doutora Samia Feitosa, este é o momento de celebrar os resultados da cooperação técnico-científica e pedagógica entre a UEA e a UERJ. Encerramos um ciclo de intensa cooperação do doutorado interinstitucional de saúde coletiva. Esse momento se torna uma reflexão do itinerário percorrido até o momento e vai além da formação e qualificação de 19 professores, ele vai ao encontro da perspectiva de consolidação do campo de pesquisa da saúde coletiva em uma região tão complexa e tão singular quanto a Amazônia.
Segundo ela, a parceria entre as instituições é firmada de maneira complementar. A jovem e tenaz UEA e a histórica e amadurecida UERJ mantiveram suas essências, construindo a vanguarda e resistindo a crises. Visualizamos um novo panorama da saúde no Amazonas sendo projetada nas trajetórias acadêmicas desses novos doutores, finalizou.
Texto: Carol Givoni/ASCOM UEA