Seminário da UEA reúne especialistas e comunidade em prol de causa inclusiva em Manaus

A necessidade de elaboração de políticas institucionais de inclusão foi debatida entre os especialistas e participantes do evento.

A luta por uma educação inclusiva na Universidade foi destaque no 1º Seminário Institucional de Inclusão de Discentes com Necessidades Educacionais Especiais da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que aconteceu nesta segunda-feira (27). O evento ocorreu no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AM) e foi transmitido para os Centros e Núcleos da UEA, via Sistema Presencial Mediado Por Tecnologia (IPTV – Internet Protocol Television).

O seminário surgiu da demanda de elaborar políticas institucionais de inclusão dos discentes com necessidades educacionais especiais na Universidade. O evento contou com a presença de profissionais da educação, órgãos Estaduais e Municipais ligados à causa e alunos e pais para debaterem formas de proporcionar qualidade no atendimento e inclusão de pessoas com limitações, sejam físicas ou intelectuais no ensino superior.

Sobre a trajetória do seminário, a Pró-Reitora de Ensino de Graduação da UEA, Kelly Cristiane Souza, relatou as medidas para compreender os métodos de inclusão e permanência dos discentes, partindo da experiência de imersão realizada em conjunto ao Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (Napne) da Universidade do Paraná (UFPR). “Através dos conhecimentos adquiridos hoje, o Grupo de Trabalho da UEA está comprometido em promover o processo inclusivo de forma qualitativa, focando nas singularidades e não nas limitações. A palestra de hoje reforça o lema da nossa Universidade: Fazer mais e melhor”.

Alice Sobral, representante da OAB na comissão de políticas inclusivas, reforça a importância da união entre as instituições do estado e do município para viabilizar e ampliar estudos sobre o ingresso e permanência de pessoas com necessidades educacionais especiais na Universidade. “Que hoje possamos sair muito mais conscientes das nossas responsabilidades como profissionais, dos deveres e da nossa função social de atender essas minorias precisam do nosso apoio”, ressaltou Sobral.

A palestra ‘Inclusão na Universidade Brasileira: desafios e concretizações’ foi conduzida pela professora doutora Laura Ceretta, considerada uma das maiores referências no âmbito de inclusão e acessibilidade no país. Ceretta colaborou com sua experiência ao propor modelos e sugestões de implementação e gestão da Política de Inclusão e Acessibilidade que será aplicada na UEA, e ressaltou o papel da Universidade na autonomia e empoderamento dos discentes. “O cenário de uma sociedade excludente não pode ofuscar a luta das pessoas com necessidades especiais, a Universidade precisa tratar essa pauta de forma prioritária, para que os alunos não sejam invisibilidados ou tratados de maneira marginalizada por sua condição”, enfatizou a Doutora.

Texto: Carol Givoni/ASCOM UEA

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