OUVIDORIA
O aluno do curso de Economia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Arney Rayol Moura de Araujo, sob a orientação da Profa. Dra. Elane Conceição de Oliveira, teve o artigo científico aceito no XIII Encontro da Sociedade Brasileiro de Economia Ecológica. O evento será realizado no período de 23 a 26 de setembro, no campus da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
O artigo intitulado “Emissões de Gases de Efeito Estufa: uma análise do consumo de combustíveis fósseis e renováveis do setor de transportes no Brasil e na Amazônia Ocidental” será apresentado de forma oral. O artigo tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).
Resumo do artigo
A situação climática mundial continua se deteriorando, e em 2018, o IPCC lançou um novo relatório em que enfatiza que o impacto humano na natureza é inevitável, mas pode ser reduzido se os países adotarem metas mais ambiciosas de redução do efeito estufa. O trabalho buscou estudar o consumo dos combustíveis ligados ao setor de transportes no Brasil e na Amazônia Ocidental, de 2005 a 2016, visto que este é o segundo setor que mais emite CO2 no Brasil, observando a relação com a economia, e acontecimentos que impactaram em mercados consumidores. A pesquisa identificou que as emissões de CO2 de 2009 em diante cresce acima do nível de crescimento da economia, o que indica perda de eficiência no consumo destes combustíveis no Brasil.
Sobre o evento
O XIII Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO) de 2019 será realizado entre os dias e 23 e 26 de setembro, no campus da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). O tema central do XIII Encontro é “Será o Antropoceno a era do colapso ambiental? Pensando uma economia para o Planeta Terra.”
O evento propõe debater um tema que vem ganhando espaço cada vez maior na literatura sobre as questões ambientais e os desafios contemporâneos impostos pela atual crise ecológica pela qual a humanidade passa. Trata-se do Antropoceno, conceito que vem sendo usado para descrever o protagonismo que as ações antrópicas assumiram no contexto das mudanças globais. A centralidade das forças humanas é considerada determinante, justificando, pois, a menção a uma “nova era geológica”. Estamos prestes a finalizar a segunda década do século XXI. É nítido que que nos últimos anos houve um adensamento das críticas ao modelo de civilização industrial erigido na Revolução Industrial do século XVIII.
Carta aceite do aluno disponível no link abaixo:
https://www.ecoeco2019.sinteseeventos.com.br/trabalho/view?ID_TRABALHO=129
