UEA cria centro de altos estudos e pesquisa de complexidade e diversidade da Amazônia

O Centro objetiva fomentar a construção e produção de conhecimento científico na Amazônia.

Durante a segunda reunião do Conselho Universitário (Consuniv) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), realizada neste mês, foi definida a criação do Centro de Altos Estudos e Pesquisa na Complexidade e da Diversidade – Complexus. O Centro objetiva fomentar a construção e produção de conhecimento científico na Amazônia, articulado de forma disciplinar, inter e transdisciplinar à complexidade, diversidade sociocultural e linguística da Amazônia em conexão com outras regiões e países parceiros da UEA.

O projeto vinculado à Reitoria consiste na interação recíproca entre ensino, pesquisa e extensão, atuando como espaço para experiências científicas e pedagógicas viabilizando o encontro entre pesquisadores de diferentes áreas de conhecimento, oriundos de toda Universidade.

Segundo Eglê Wanzeler, Coordenadora do Complexus, o caráter do projeto não representa apenas a conexão entre diferentes áreas do conhecimento, mas a abrange complexidade do conhecimento a partir interação recíproca entre as diferentes culturas da humanidade em suas relações com a natureza. “Várias formas de construção de conhecimentos da humanidade serão abordadas no Complexus, como os saberes tradicionais dos povos indígenas, afro-brasileiros, ribeirinhos e caboclos”, destaca.

A criação do Complexus legitima o fortalecimento de políticas de ensino de graduação e pós-graduação na medida em que está articulado com a sociedade, e suas demandas emergentes. “Certamente este centro expressa a potência propulsora da ciência através da criatividade, a estética, solidariedade e a ética, uma busca pela unidade do conhecimento a partir da pluralidade da existência humana”, finaliza Wanzeler.

Objetivos do Complexus

Estimular a comunicação constante entre as unidades acadêmicas da UEA em consonância com as questões sócio culturais da Amazônia é uma das propostas do Complexus. Atuando por meio da criação da rede de comunicação, voltada para difundir o conhecimento dos povos tradicionais indígenas, quilombolas, caboclos, ribeirinhos e do campo.

Além de fortalecer a política de igualdade étnico racial e de gênero para acentuar o respeito à diversidade sexual LGBTQ+, tornando a Universidade o vetor de transformação da sociedade. Outra contribuição voltada para a região amazônica objetiva a formação continuada de professores, em consonância as demandas e necessidades das redes de educação básica do estado do Amazonas.

Texto: Carol Givoni / ASCOM UEA

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