O esforço diário para que prerrogativas em defesa dos direitos das mulheres é o que estimula o Grupo de Pesquisa e Extensão Manas (GPManas), com a finalidade de envolver mais a temática na comunidade, será realizado o evento internacional ‘8M,2020 – Ocupar e Resistir’ nos dias de 4, 6 e 7 de março, no Centro de Estudos Superiores de Tefé da Universidade do Estado do Amazonas (CEST/UEA).
O Grupo GPManas projetou para 2020 o emblema ‘Ocupar e Resistir’ na universidade para tratar sobre as garantias que a luta pelos direitos das mulheres procura e que se incorpore dentro da sociedade.
“A participação da comunidade acadêmica, bem como a comunidade em geral, necessitam da reflexão sobre a temática para a democratização da ciência e da universidade. Discutir educação e gênero na academia têm a mesma importância que os conteúdos científicos, afinal, a epistemologia feminista é ciência”, enfatizou a líder do GPManas e professora doutora, Rita Machado.
Inscrições
Os interessados em participar devem preencher o formulário eletrônico disponível nos links abaixo. O evento é gratuito e ao final serão emitidos certificados aos participantes.
Programação
O Grupo organizou no dia 4 de março, o minicurso “O que é empoderamento Feminino?” que será ministrado pela professora Rita de Cássia Machado e a bolsista, Erika Beatriz. No dia 6 de março, a programação se estende de 9h até 18h30, com Feira das Mulheres da Flona, Palestra com a professora doutora da Universidade Estadual Paulista de Rio Claro (Unesp), Juliana Rodrigues Larrosa Oler. Ao fim, com a apresentação teatral da peça Mocinha, realizada pelas egressas do curso de Teatro da Escola Superior de Artes e Turismo (ESAT). No dia 7 de março, o Clube das Manas se reunirá às 16h e a peça Mocinha finaliza o evento.
A Feira da Flora é um projeto de extensão que reúne mulheres de cinco comunidades. Mensalmente as mulheres ocupam o espaço da Universidade para oferecer os produtos da agricultura e extrativismo que são derivados das comunidades de forma agroecológica.
O espetáculo Mocinha é uma performance que procura dar destaque para a realidade vivenciada por mulheres que sofrem violência doméstica, trazendo histórias reais e fictícias por meio de uma breve exibição de matérias jornalísticas que retratam além desses casos, os de feminicídio.
Texto: Emilie Guimarães/ASCOM UEA