A terceira edição da maior competição mundial de desenvolvimento para soluções tecnológicas voltadas para a área do Direito aconteceu no último fim de semana em Manaus, no SebraeLab, localizado na Avenida Leonardo Malcher, Centro. O Global Legal Hackathon (GLH) teve como júri o Vice-reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Cleto Leal, e como organizador do evento, o professor da disciplina de Direito Digital do curso de Direito da Escola Superior de Ciências (ESO/UEA), Aldo Evangelista.
A competição é uma iniciativa internacional que reúne, durante aproximadamente 54 horas, diversos profissionais das áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), do Direito, designers, empreendedores, além de empresas de tecnologias, universidades e escritórios de advocacia, em mais de 50 cidades ao redor do mundo e mais de 24 países simultaneamente. A proposta é trabalhar novos caminhos por meio da tecnologia que ajudem na melhoria do acesso à justiça e a resolução de conflitos no Brasil e no mundo.
Para o Vice-reitor da UEA, a parceira da Universidade com esse projeto é interessante por associar a inovação e da tecnologia com as ciências jurídicas, fazendo com que não apenas os profissionais e estudantes de Direito, mas também da área de TI e diversas outras atuem como equipe para gerar soluções inovadoras para melhoria dos serviços em geral.
“Essa é uma grande oportunidade para os novos egressos do curso de Direito terem chance de agregarem mais experiências. Eventos como esse são importantes por gerar oportunidades para uma área que aparentemente não tem nada a ver com tecnologia e soluções inovadoras, que é o Direito”, disse Cleto Leal.
Como funciona?
O Hackathon funciona em três etapas. A primeira é a maratona global que acontece de forma simultânea nas cidades-sede e dura um final de semana, os ganhadores passam para a etapa nacional, a Semifinal Virtual.
A final seleciona-se os projetos ganhadores no mundo todo que se encontrarão em Londres, em maio.
“O GLH é uma oportunidade de demonstrar, internacionalmente, os valores e talentos que o Amazonas tem na área tecnológica e jurídica, além de tornar Manaus um HUB de inovação em lawtech. É um trabalho voluntário visando mais assertividade e melhoras em aplicativos e softwares que atendam a servidores e população”, enfatizou o professor Aldo Evangelista.
O Global Legal Hackathon (GLH) é uma realização da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM), por meio da Comissão de Direito Digital, Startups e Inovação, em parceria com SebraeLab, Sebrae Amazonas, AB2L, Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Processamento de Danos do Amazonas S/A (Prodam) Legal Hacker Manaus, comunidade Innova Law e Acelera Amazônia.
Texto: ASCOM UEA