Lepete realiza live sobre resistência indígena em tempos de pandemia

"É preciso garantir que as vozes indígenas sejam ouvidas", disse a professora da UEA, Eglê Wanzeler.

Com a proposta de visibilizar povos indígenas durante a pandemia do Coronavírus, o Laboratório de Ensino, Pesquisa e Experiências Transdisciplinares em Educação (Lepete) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) realiza nesta quinta-feira, a partir das 19h, a live Conversas Impertinentes com o tema “Resistência Indígena nos Entre-tempos da História”.

O objetivo da conversa é dialogar com as lideranças indígenas sobre a atual situação dos povos indígenas, assim como suas condições de sobrevivência frente ao Covid-19, quais ações e ou medidas de políticas públicas têm sido tomadas sobre a saúde dessas populações e, como os diferentes grupos indígenas estão se reorganizando em torno da problemática.

Segundo a coordenadora do Lepete, professora Eglê Wanzeler, eventos como este durante o isolamento são uma forma de ampliarmos as redes de solidariedade, de construção de novos vínculos com a sociedade e de comunicação social, cultural e educacional. “É preciso garantir que as vozes indígenas sejam ouvidas e que elas sejam capazes de tocar os corações das pessoas, para que possamos garantir suas sobrevivências, que, por extensão, é a sobrevivência da humanidade”, salientou.

A programação contará com a participação da coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sônia Guajajara, a coordenadora da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coaib), Nara Baré, o diretor da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), Marivelton Baré, o professor do Centro de Formação Indígena do Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Seizer Terena e o professor do curso de Pedagogia do Centro de Estudos Superiores de Tabatinga (CESTB/UEA), Leonardo Peixoto.

Como assistir?

A live será transmitida pelo canal da TV Lepete no YouTube, nas redes sociais do Lepete e no aplicativo Mano, disponível na Play Store e App Store.

Texto: Guilherme Oliveira/Ascom UEA

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