Aluno da UEA realiza sonho e é aprovado em Programa de Residência em Enfermagem no DF

Paulo Abreu fala sobre mix de emoções por saber da aprovação no mesmo dia em que saiu de isolamento total por ter contaminado Covid-19.

O aluno do 10º período do curso de Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Amazonas (ESA/UEA), Paulo Philip de Abreu Gonzaga, foi surpreendido ao ser aprovado no Programa de Residência em Enfermagem em Urgência e Emergência, ofertado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS). A razão da surpresa se deu ao fato de Paulo almejar a conquista desde o início do curso.

O início do sonho (que deu certo), foi durante um plantão no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, no terceiro período, quando o estudante teve o primeiro contato com a área de Urgência. Lá, Paulo pôde acompanhar o cotidiano agitado do Pronto-Socorro, e o envolvimento da equipe de enfermagem com a rotina e os pacientes, o cativou. Com o passar do tempo, o desejo e fascinação do acadêmico pelo aperfeiçoamento na área de Urgência e Trauma aumentaram, foi quando decidiu entrar para a Liga Acadêmica de Trauma e Emergência em Enfermagem (LATEENF), onde, atualmente, é presidente.

Liga Acadêmica na trajetória

“A Liga Acadêmica tem um papel fundamental na formação dos acadêmicos, ela proporciona essa vivência e que o acadêmico tenha essa imersão em uma área profissional. Ela me proporcionou essa imersão na área de Emergência e Trauma, e eu pude ter outra visão do que realmente é a área. Graças a isso, eu realmente confirmei que meu sonho é me tornar um profissional voltado para essa temática”, declara Abreu.

Na Liga, o aluno teve a chance de aprender mais sobre o campo, como agir no cenário de pandemia que se agrava na cidade, a importância do profissional de Enfermagem, os protocolos e diretrizes atuais, a rotina hospitalar, entre outras ocorrências que estimularam em Paulo o desejo de ingressar em uma residência voltada a esse exercício.

Segundo o novo residente, o Programa visa, justamente, o desenvolvimento profissional por meio da prática e teoria, e foi pensando nisso que Paulo se inscreveu. “Graças à carga-horária prática intensa, você se torna mais apto para atuar na área, mais rico de conteúdo, e assim, um profissional de destaque, tanto no Sistema de Único de Saúde (SUS) quanto em qualquer instituição hospitalar. Eu sonho em fazer residência para me tornar um profissional que preste todos os serviços de assistência à comunidade, almejando sempre o meu melhor e a saúde da população”, salienta.

Quando Paulo soube do resultado do Processo Seletivo para Residência foi especial, visto que no mesmo dia terminou o isolamento no qual estava confinado, por ter contraído a Covid-19. “Foram muitos sentimentos ao mesmo tempo, o primeiro é de gratidão por estar vivo. Eu ressalto que alcancei esse sonho graças ao apoio que recebi da minha família, amigos, professores e da UEA, que me prepararam muito bem”, conclui Abreu.

Texto: Guilherme Oliveira / ASCOM UEA

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