Os alunos da disciplina de Hidrovias do curso de Engenharia Naval da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) tiveram uma experiência para além da sala de aula ao participarem de uma visitação ao Centro de Hidrografia e Navegação do Noroeste (CHN-9). A visita foi viabilizada pela professora da Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA), Marina Aranha, e pelo Tenente Frutuoso, do CHN-9.
A intenção do passeio acadêmico foi apresentar aos alunos a importância da dinâmica e morfologia fluvial para um projeto de sinalização náutica e de elaboração de cartas náuticas. Além de apresentar aos alunos a segurança do transporte aquaviário de cargas e de passageiros nos rios brasileiros, em especial, na Amazônia. “A apresentação de estudos práticos de projeto de sinalização e cartas náuticas e as tecnologias adotadas são de suma importância para novos conhecimentos e complementação da teoria vista em sala de aula”, comentou a professora.
O CHN-9 é o núcleo da marinha que trabalha exclusivamente com segurança na navegação em relação a balizamento e sinalização, e com o desenvolvimento de cartas náuticas. A parceria entre a UEA e o CHN-9 surgiu em 2020, e Marina comenta que, desde o primeiro contato, a Universidade sempre foi recebida com respostas cordiais.
Com a estabilização da pandemia do Covid-19 na cidade, a professora entrou em contato com o Tenente Frutuoso, para verificar a possibilidade da visitação que contribuiria com a formação dos universitários. “Tivemos uma resposta positiva e logo em seguida comecei os trâmites junto à Marinha e à Universidade para a visita, obedecendo todas as medidas de segurança adequadas”, disse.
Durante o encontro, os alunos puderam saber como funciona o trabalho da Marinha, especificamente o núcleo da CHN-9 que cuida dos estudos dos rios amazônicos, como a profundidade, sinalização e balizamento. “Compreenderam como são feitos, na prática, os estudos com as técnicas e equipamentos para delimitar os trechos mais seguros ao navegar em um rio. Foi-nos retificado como os rios do amazonas possuem características bem peculiares e como o trabalho da CHN é fundamental para a sociedade”, apontou Marina.
Texto: Guilherme Oliveira / ASCOM UEA