Propor nomes para a criação da Comissão Estadual de Gestão do Manejo Florestal. Esse foi o tema principal da reunião que o reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Prof. Dr. André Zogahib, participou nesta quinta-feira (02/06), na sede da Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti). O objetivo do encontro é discutir a viabilidade do manejo florestal, um dos vetores econômicos do Amazonas, com potencial de geração de emprego, renda e com valor agregado.
O procurador do Estado Daniel Viegas, chefe da Procuradoria do Meio Ambiente (PMA), destacou que é necessário ter reuniões técnicas permanentes da comissão. “Cada órgão presente precisa indicar um técnico para identificar os gargalos. O objetivo é fazer um desenho para um desencadeamento rápido e que disponibilize áreas de manejo florestal”, explicou.
O reitor da UEA destacou que a universidade tem corpo técnico capacitado, inclusive com doutorado, pesquisas na área, com repercussão nacional e internacional. “Vamos indicar nomes e estamos aqui para abrir possibilidades a partir do desenvolvimento tecnológico. Isso passa pela pesquisa e inovação. Fico entusiasmado com o diálogo que temos com a inserção da universidade nesse contexto. Vejo que estamos caminhando para um modelo que já foi testado em outros países e deu certo”, destacou.
Responsável por formar gerações de engenheiros florestais no Amazonas, o professor da UEA, Luis Antonio, também considera a prática do manejo sustentável uma alternativa econômica viável para o estado. “O manejo florestal é uma alternativa econômica importante para o desenvolvimento da nossa região e precisa ser desmistificado, porque ele é sustentável, é viável e pode trazer riquezas para nossa gente. E este modelo da Mil Madeiras é exitoso”, aposta.
O manejo florestal é um instrumento do desenvolvimento econômico, social e ambiental no estado, e a proposta do Governo do Amazonas é para que possamos avançar e temos projetos interessantes, como o manejo florestal nas reservas do estado. Caso da Mil Madeiras, que faz manejo planejado, com tecnologia, precisão e possui selos de certificação florestal rigorosos, avaliou Valdenor Cardoso, secretário executivo de Desenvolvimento da Sedecti.
A reunião também contou com a participação do diretor da Agência de Inovação da UEA (Agin), Prof. Dr. Antônio Mesquita. Aalém de representantes da Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Secretaria de Estado das Cidades e Territórios (SECT), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), Companhia Amazonense de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos (Cada).
Texto: Jacqueline Nascimento/Ascom UEA
Foto: Daniel Brito/Ascom UEA