Oferecer melhores condições habitacionais e proporcionar eficiência ao processo de ensino e aprendizagem. É com este objetivo que a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) destinará auxílio-moradia emergencial a alunos que residem na Casa do Estudante do município de Tabatinga (distante 1.107 quilômetros de Manaus em linha reta). O benefício no valor de R$ 1 mil será oferecido a 39 alunos durante o período de nove meses, entre julho de 2022 e março de 2023.
O reitor da UEA, Prof. Dr. André Zogahib, aprovou a resolução nº 40/2022, que estabelece a concessão do benefício. Segundo ele, a medida irá auxiliar estudantes do município que vivem em condição de vulnerabilidade socioeconômica. “Enquanto Gestão Superior, uma das nossas maiores preocupações é garantir que todos os alunos da universidade possam realizar seus estudos de forma plena. Além de ajudar a melhorar a vida desses universitários e otimizar os gastos do recurso público, o auxílio irá atender as políticas de assistência estudantil, no sentido de atuar na inclusão e permanência dos estudantes”, pontuou.
De acordo com o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Prof. Dr. Darlisom Ferreira, a Gestão Superior da UEA reuniu-se com os alunos e ouviu suas reivindicações. “Eles nos solicitaram duas cotas no valor de R$ 400,00, valor da nossa bolsa de auxílio-moradia. Então juntamos as duas cotas e criamos o auxílio-moradia emergencial, somando com os R$ 220 que eles recebiam para se alimentar”, explicou o pró-reitor.
O diretor do Centro de Estudos Superiores de Tabatinga (Cestb/UEA), Prof. Me. Jorge de Oliveira, explica que o centro atende não somente a alunos de Tabatinga, mas também de outros municípios da região do Alto Solimões. “O auxílio é de suma importância uma vez que a maioria dos nossos acadêmicos vive em situação de vulnerabilidade social e econômica. E o benefício vem justamente para contribuir com a permanência dos acadêmicos dentro da universidade”, explica o diretor.
De acordo com o professor Darlisom, com o benefício a UEA reafirma as políticas de permanência, dando-lhes condições de estudo para que não tenham prejuízo de aprendizagem. “Nossa equipe tem trabalhado arduamente desde que a nova Gestão Superior da UEA foi empossada, na tentativa de resolver o problema da Casa do Estudante de Tabatinga”, informou.
Para o pró-reitor, a resolução pode ser vista como um avanço diante do cenário em que os alunos se encontravam e pelas condições econômicas da tríplice fronteira. “Será um benefício que favorecerá muito a qualidade de aprendizagem e o cotidiano de vida do aluno da UEA que reside em Tabatinga”, completou.
Texto: Carla Yael e Daniel Brito / ASCOM UEA