Membros da Comissão de Saúde Mental e Atenção Psicossocial/UEA são empossados pelo reitor

A Comissão está vinculada à Coordenação de Assuntos Comunitários (CAC) da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex/UEA)

Com a proposta de constituir uma política de saúde mental institucional em 60 dias, o reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Prof. Dr. André Luiz Nunes Zogahib, empossou, na manhã desta terça-feira (19/06), os membros da Comissão para desenvolvimento da política de saúde mental e atenção psicossocial da UEA, instituída pela portaria Nº. 719/2022.

A solenidade ocorreu na sede da reitoria com a presença da Gestão Superior da UEA, direção da Escola Superior de Ciência da Saúde (ESA/UEA), professores, acadêmicos e técnicos administrativos da instituição. A Comissão está vinculada à Coordenação de Assuntos Comunitários (CAC) da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex/UEA).

De acordo com o reitor da UEA, essa ação realizada em apenas 90 dias de gestão marca um compromisso firmado com a comunidade acadêmica ainda na campanha. Zogahib destacou que a Gestão Superior busca soluções que ajudem a melhorar a qualidade de vida da comunidade, soluções que integrem as pessoas institucionalmente em busca da saúde.

“Só precisamos de boa vontade antes de qualquer coisa, para unir as pessoas certas, visando o avanço das ações. E nesse sentido, a nova gestão tem discutido muitas questões para que possamos seguir o que foi um compromisso nosso. E essa Comissão é um passo. Precisamos ir ao mesmo objetivo, independente das ideologias políticas. Essa iniciativa deve avançar para que tenhamos, de fato, uma política institucional de cuidado com a saúde mental, com diretrizes estratégicas dentro do nosso plano de atividades para que possamos lidar com essas situações. Temos que ter um olhar acolhedor, mais humano para esses processos”, salientou.

O pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Darlisom Ferreira, destacou que os índices e as demandas da saúde mental da comunidade acadêmica são veladas ou silenciadas e, por isso, a necessidade da assistência e da atenção. Ele enfatizou, ainda, que esses cuidados são componentes da educação e prevenção contra esses cenários de adoecimento que o mundo todo tem enfrentado.

“Desde o primeiro dia da nossa gestão temos resgatado essas iniciativas. E é uma preocupação nossa de colocar esse cuidado e essa atenção e esse espaço também de politicidade, porque cuidar também implica em fazer política de saúde mental em todas suas dimensões e interface. Devemos evitar o avanço do adoecimento mental ocasionado por comportamentos do mundo e da vida digital. A comissão será focada nesta política, uma vez que a formação também faz parte dessa constituição”, disse.

Darlisom revelou, também, que a Gestão Superior irá reposicionar o Espaço de Atendimento Psicossocial (Epsico/UEA) nessa política e torná-lo um ambiente para toda universidade. “Inclusive, na proposta de um novo organograma na nossa reforma administrativa que está no forno, o Epsico passa a integrar a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários”, acrescentou.

Por fim, a presidente da Comissão, Prof.ª Dra. Vivian Marangoni, disse que gerenciar especificamente essa ação é um grande desafio, mas um desafio extremamente essencial.

“Esse desafio vem desde o período que assumimos o papel de professor e educador da saúde. Os alunos confiam e depositam em nós, certas circunstâncias que talvez não confiariam em outras pessoas. É um vínculo de total confiança. A partir desta Comissão, temos uma missão muito importante que é fazer valer essa função que nos foi delegada de forma a pensar o que é, de fato, o papel da universidade nesse processo e naquilo que precisamos articular. Vamos colaborar para uma política de atenção psicossocial da universidade, mas uma política articulada, uma política maior de estado, seguindo os direitos humanos”, concluiu.

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