A Prof.ª Dra. Marklea Ferst, do curso de Turismo da Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (Esat/UEA), está coordenando uma pesquisa sobre Turismo Acessível a fim de obter informações e dados para posterior análise e possível atualização do Plano Nacional de Turismo Acessível, desenvolvido pelo Ministério do Turismo (Mtur). A ação é fruto da parceria entre Mtur e Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), tendo sido a professora Marklea selecionada como consultora.
De acordo com a professora, a acessibilidade em atrações turísticas no Brasil é inócua. “Há poucas boas práticas em todo país. As dificuldades enfrentadas variam de acordo com deficiência. Quando não há rampas, elevadores ou piso regular, as pessoas com dificuldades de locomoção são impedidas de usufruir totalmente das atrações”, pontuou.
Ela também citou os problemas enfrentados por pessoas com deficiência visual ou auditiva, como a falta de piso tátil, audiodescrição e placas em braile. “Para pessoas com deficiência auditiva, por exemplo, o ideal é que tenhamos intérpretes de libras ou, pelo menos, o uso de aplicativos como o Icom, plataforma onde é possível ligar para um intérprete fazer a tradução por videoconferência”, afirmou Ferst.
A pesquisa consiste na modalidade grupo focal e destina-se a Pessoas com Deficiência (PcDs), idosos, gestantes, obesos e pessoas com dificuldade de mobilidade. É possível acessar a página da pesquisa pelo link disponível abaixo.
Texto: Pedro Xavier/Ascom UEA.