Com o objetivo de falar sobre as iniciativas em prol do meio ambiente, a Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA) recebeu, na última segunda-feira (06/03), a visita do Presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), Mariveilton Baré, que foi recebido pelo coordenador do Laboratório de Sistemas Embarcados (LSE-HUB), Prof. Dr. Raimundo Cláudio, e o coordenador de projetos do LSE-HUB, Prof. Dr. Fábio Cardoso.
A visita dialogou sobre como a tecnologia desenvolvida no LSE-HUB pode corroborar para a proteção da floresta amazônica. A ida do presidente à EST/UEA tem uma atribuição importante na etapa de projetos como o Curupira (monitoramento de mata fechada), tendo em vista que o líder indígena tem papel principal na defesa, preservação e proteção da Amazônia.
“Estou animado com essa possibilidade de monitorar as florestas remotamente por meio do Projeto Curupira. A Foirn tem um projeto similar, o Monitoramento ambiental e climático da bacia do rio Negro. Por meio da rede de Agentes Indígenas de Manejo Ambiental (Aimas), monitoramos o clima e o meio ambiente na Bacia do Rio Negro.” disse Marivelton Baré.
Vista como uma ação de preservação ambiental, a plataforma Curupira tem capacidade para coletar dados remotamente por meio de sensores e tem como principal missão reduzir o tempo e os custos envolvidos no monitoramento do desmatamento, tornando o processo de análise e acompanhamento da floresta Amazônica mais ágil e confiável.
O projeto busca vencer esses desafios ao permitir a coleta automatizada de dados na floresta, explica o professor Prof. Dr. Raimundo Cláudio, um dos idealizadores do projeto. Além dele, a iniciativa conta com a participação dos professores Me. André Printes e o Prof. Dr. Fábio Cardoso. “A história do Laboratório de Sistemas embarcados com projetos voltados para a preservação ambiental é de longa data”, disse André Printes.