Projeto de extensão da UEA é aprovado em 1º lugar em edital de eventos

O espetáculo "Setma", escolhido para apresentação no Teatro Amazonas, conta a história da tecnologia do cinema.

O projeto de extensão “Pesquisas de Movimentos do Jazz na Comtemporaneidade (Pejac/Pajê)”, da Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (Esat/UEA), foi aprovado em 1º lugar no edital de eventos de incentivo, valorização e difusão cultural e manifestações artísticas no Amazonas, realizado por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC). A obra artística escolhida para ser apresentada no Teatro Amazonas é “Setma”, dirigida pela Prof.ª Dra. Jeanne Chaves de Abreu e coordenado pela Prof.ª Dra. Amanda da Silva Pinto.

O projeto visa estudar, promover, divulgar e compreender as bases da Jazz Dance tradicional americana, adequando-a a uma leitura de brasilidade, criando uma identidade amazônica no contexto das produções artísticas. É composto, principalmente, por bailarinos e coreógrafos estudantes e egressos do curso de Dança da Esat, além da comunidade externa.

A Prof.ª Dra. Jeanne Chaves de Abreu explica que em especial a obra “Setma” é uma grafia sofisticada de Sétima Arte (cinema), porém a construção aborda também: S de sistemas, sons, sofisticação E de estudos, épocas; T de tecnologia, tempo, transição; M de movimento, magia, momento; e A de arte, antes, agora.

“O projeto funciona como uma preparação de bailarinos para apresentações em eventos. Todos os anos criamos um espetáculo para ser apresentado nos teatros de Manaus. Nós pegamos alunos, comunitários e egressos durante os sábados, por duas horas, e fazemos essa preparação para os espetáculos trabalhando especificamente com o Jazz”, explica.

A data de apresentação do espetáculo “Setma” ainda será definido, mas a previsão é por volta dos meses de junho, julho ou agosto de 2023.

Sobre o “Setma” – O espetáculo “Setma” conta a história da tecnologia do cinema. É realizada uma leitura desde o início dos tempos, na idade da pedra, quando o homem vai desenhar e o desenho não tem o movimento. A partir disso, é passado por vários períodos: Grécia, Roma até chegar na atualidade, que com um celular é produzido um filme.

“Acompanhamos os Irmãos Lumière criando o cinema, a primeira imagem em movimento. Enfim, toda a história da tecnologia para se criar a imagem. E nada melhor para falar de movimento do que nós, que trabalhamos com a dança, tudo na linguagem do Jazz contemporâneo”, finaliza Amanda da Silva Pinto.

Texto: Jaqueline Nascimento

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