Membros do Comitê Gestor das Políticas de Inclusão das Pessoas com Necessidades Específicas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) reuniram-se, nesta segunda-feira (20/03), no auditório da Reitoria. O objetivo do encontro, que contou com a transmissão para unidades do interior, foi realizar a apresentação dos professores coordenadores que atuarão em cada Núcleo de Inclusão (NI).
Os núcleos serão implantados em unidades acadêmicas da UEA e atuarão com a missão de garantir a permanência, aprendizagem e sucesso acadêmico das Pessoas com Necessidades Específicas (PNE), no âmbito da universidade. O público atendido pelo NI inclui acadêmicos com deficiência (visual, física, intelectual e múltipla), com transtorno do espectro autista, com transtornos de aprendizagem, surdos, entre outros.
O Comitê é vinculado à Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex) da UEA. Segundo o pró-reitor da Proex, Darlisom Ferreira, a apresentação do comitê marca o compromisso da gestão, que tem à frente o reitor André Zogahib, com as políticas de permanência na universidade.
“A estrutura organizacional do comitê nas unidades reposiciona e coloca as políticas inclusivas como prioridade no acompanhamento e nas medidas de naturalização da presença das pessoas com necessidades específicas na UEA”, disse.
O grupo de professores que compõe o Comitê atua junto desde 2019. No novo ciclo de trabalho tem-se como meta, além da implantação dos Núcleos de Inclusão nas unidades (escolas e centros), a atuação por meio de acompanhamento e orientação nos Núcleos de Ensino Superior.
O Comitê é formado pela coordenadora-geral, professora Joab Grana; coordenadora para as Políticas de Ingresso, professora Alice Sobral; coordenadora para as Políticas de Permanência, professora Andrezza Machado; coordenador de Tecnologias Assistivas; professor Almir da Costa; e coordenador de Educação Bilingue de surdo, professor Marcos dos Santos.
Permanência de alunos
Segundo a coordenadora-geral do NI, professora Joab Grana, é importante que as ações para permanência ocorram de forma institucionalizada, pois as iniciativas abrangem, além de alunos, servidores com necessidades específicas da UEA.
“O grande desafio são rupturas de padrões de normalidade estabelecidas, pois as barreiras atitudinais estão presentes no tratar com o outro, que sofre com os diversos estigmas atribuídos. São diversos movimentos que precisam acontecer, inclusive com formação humana e das escutas ativas de cada acadêmico com necessidade específica, atendendo ao lema do movimento das pessoas com deficiência “Nada sobre nós, sem nós””, comentou.
Texto e fotos: Daniel Brito/Ascom UEA