Psicodança, da UEA, completa 1 ano levando inclusão a crianças com necessidades especiais

O projeto de extensão reúne atividades de dança e psicologia para crianças com autismo

O projeto de extensão Psicodança, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em parceria com a Policlínica Codajás, comemorou, nesta sexta-feira (28/4), o seu primeiro aniversário. O momento aconteceu na Escola Superior de Artes e Turismo (Esat), localizada na avenida Leonardo Malcher, nº 1.728, Praça 14 de Janeiro.

O projeto oferta atividades de dança voltadas ao público infantil, com ou sem diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), bem como oficinas e rodas de conversa aos responsáveis pelas crianças. A equipe é composta por profissionais e acadêmicos do curso de Dança e Psicologia.

Na comemoração, estiveram presentes a vice-reitora da UEA, Prof.ª Dra. Kátia Couceiro; representando a Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex), Flávia Roberta Souza; a coordenadora do curso de Dança, Prof.ª Dra. Raíssa Costa; as coordenadoras do Psicodança, Prof.ª Dra. Érika Ramos e a psicóloga Rosângela Aufiero; os acadêmicos do curso de Dança e os pais e crianças que participam do projeto.

A comemoração contou com apresentações realizadas pelos acadêmicos juntamente com o público infantil que é contemplado pelo projeto. A vice-reitora da UEA aproveitou para agradecer e ressaltar o apoio da gestão da UEA para ampliação do Psicodança. “É um orgulho para a nossa universidade apoiar esse tipo de iniciativa. A ideia é que o projeto possa crescer cada vez mais. São iniciativas como essa, de cunho social, que engrandecem a UEA e transformam a nossa vida também”, ressaltou.

Para a psicóloga RosÂngela Aufiero é uma grande satisfação poder ter essa parceria da Policlínica com a UEA. Além disso, ela conta como surgiu o projeto. “O convite surgiu a partir da necessidade de atender crianças acima de 6 anos, com TEA, que são idades difíceis para encontrar esse tipo de atendimento e serviço. A ideia é trabalhar o corpo, recuperar o ritmo e, a partir dessa recuperação, observar quais efeitos a atividade traz na vida da criança”, pontuou.

Flávia Souza (Proex/UEA) diz que o real papel da universidade é contribuir com a sociedade. “É gratificante ver que o trabalho desenvolvido esteja transformando a vida da comunidade. Quero que as crianças e os familiares saibam que podem contar com a UEA para ajudar e transformar vidas”, ressaltou.

A técnica de Enfermagem Nayra Paz é mãe da Lara Vitória, de 5 anos. Ela conta que conheceu o Psicodança por meio de grupos de mães de pessoas com autismo. “Percebi que a Lara gosta muito de dançar, de cantar. Quando vi esse projeto, que nunca tinha visto algo parecido na cidade antes, logo entrei em contato e não foi difícil de entrar. Não estou desde o começo, mas sinto como se estivesse. E esse projeto, para mim e minha filha, é muito gratificante”, ressaltou.

Foto: Daniel Brito/ Ascom UEA

Texto: Renata Brito/Acom UEA