Alunos do Nesmau/UEA apresentam cartilha sobre políticas de atenção ao município de Maués

Para a cartilha foram coletados dados acerca de políticas públicas direcionadas às pautas de segmentos sociais específicos do município

Acadêmicos do curso de Administração Mediado por Tecnologia, do Núcleo de Ensino Superior de Maués da Universidade do Estado do Amazonas (Nesmau/UEA), apresentaram a cartilha “Políticas de atenção às demandas de grupos sociais do município de Maués”, que foi solicitada como atividade de extensão da disciplina Ciência Política, ministrada pela Prof.ª Dra. Gimima Beatriz Melo da Silva e Prof. Me. Renato Nunes Rodrigues.

A cartilha foi construída pelos estudantes, sob orientação do Prof. Me. Felipe Malcher Moraes, e teve via impressa disponibilizada para consulta do público na biblioteca do Nesmau/UEA. A atividade teve início com a coleta de dados acerca de políticas públicas direcionadas às pautas de segmentos sociais específicos do município, tais como mulheres, indígenas, negros, agricultura familiar, idosos, pessoas com deficiência e pessoas LGBTQIAP+.

Os estudantes verificaram que são ofertadas políticas direcionadas à saúde de mulheres por meio do Programa Março Lilás, onde são realizadas ações de prevenção ao câncer do colo do útero. Quanto aos povos indígenas há um núcleo da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) que acolhe indígenas que necessitam de apoio à saúde. Foram identificados incentivos à agricultura familiar por meio da aquisição, pela prefeitura de Maués, de produção agrícola familiar para o abastecimento da merenda escolar.

Além disso, os idosos do município têm direito ao lazer e atividades físicas, aulas de artesanato, além da atenção à saúde. As Pessoas com Deficiência (PcDs), em especial crianças e adolescentes, são atendidas de forma especializada na rede municipal de ensino e na Associação Pestalozzi de Maués, por meio de Parceria Público-Privada (PPP).

A população negra e pessoas LGBTQIAP+ não foram encontradas em políticas direcionadas. A turma de acadêmicos fez uma crítica nesse sentido, pois existem leis federais que garantem acesso a programas de saúde especializados, serviços e direitos a esses grupos, como a Carteira de Identificação por Nome Social (CNS), realização de ações de atenção e cuidado, prevenção de doenças, gestão participativa e educação constante de trabalhadores e trabalhadoras da área da saúde.

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