A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) fez a entrega, neste sábado (9/12), de um Desfibrilador Externo Automático (DEA) para a Escola de Ciências da Saúde (ESA). Essa foi a primeira unidade a receber o equipamento que garantirá as atividades do programa UEA Cardio Protegida, realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e a Liga Acadêmica de Cardiologia.
A entrega aconteceu pela manhã, na sede da ESA, e contou com a presença do reitor e da vice-reitora da UEA, respectivamente o Prof. Dr. André Zogahib e a Prof.ª Dra. Kátia Couceiro; além do diretor da unidade, Prof. Dr. Antônio Martinez Palhares; da presidente da SBC/AM, Márcia Silva; da cardiologista Vânia Naue; e da coordenadora da Unidade de Desenvolvimento Docente e Apoio ao Ensino (Uddae), a Prof.ª Dra. Adriana Taveira.
As demais unidades da capital, os 6 centros e 15 núcleos da UEA no interior também terão seus próprios desfibriladores no decorrer do próximo ano. O aparelho é importante por permitir que a chance de sobrevivência da vítima não dependa somente da chegada do socorro integral.
Segundo o reitor, a UEA é pioneira nessa iniciativa. Por meio de um treinamento simples, podemos capacitar pessoas para salvar vidas, dentro e fora da universidade. E isso é muito importante, disse, ressaltando que a humanização começa no processo de cuidado e atenção com o ser humano.
A vice-reitora da UEA, que também é coordenadora do programa, afirmou que a cada 90 segundos acontece uma morte por doença cardiovascular no Brasil. “Nosso objetivo principal é evitar mortes por meio do treinamento correto da população”, destacou Kátia Couceiro, que é médica cardiologista.
Alunos de diferentes períodos do curso de Medicina prestigiaram a entrega do DEA na ESA, onde aprenderam a utilizar o equipamento. “É muito bom nos aperfeiçoarmos para estarmos sempre prontos a ajudar em situações de emergência”, disse Maria Fernanda Moura Costa, 21, aluna do 6º período de Medicina.
A universidade, por meio da implementação do programa UEA Cardio Protegida, torna-se a primeira instituição de ensino superior do Amazonas a ofertar suporte básico de vida para a comunidade acadêmica com o uso do DEA.
Segundo o reitor, em mais de 70% dos casos, as paradas cardiorrespiratórias acontecem longe dos hospitais. “Por meio da aplicação correta das manobras e com o equipamento adequado, podemos salvar vidas. Estamos plantando uma semente. O ideal é termos desfibriladores e pessoas capacitadas nos mais diferentes ambientes, comentou .
*Sobre o DEA*
O DEA é um equipamento portátil que avalia, automaticamente e com precisão, as potencialidades letais, arritmias cardíacas de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente. Além de diagnosticar, ele é capaz de tratá-las por meio da desfibrilação, uma aplicação de corrente elétrica que para a arritmia, fazendo com que o coração retome o ciclo cardíaco normal.