Pesquisa da UEA apresenta avanços no tratamento de acidentes ofídicos com laserterapia

Estudo propõe utilização da laserterapia para minimizar danos cutâneos

A Prof.ª Dra. Érica da Silva Carvalho, da Universidade Estado do Amazonas (UEA), teve seu artigo sobre acidentes ofídicos publicado na “Revista Jama Internal Medicine”. O estudo, orientado pela Prof.ª Dra. Jacqueline de Almeida Gonçalves Sachett e pelo Prof. Dr. Wuelton Marcelo Monteiro, destaca a laserterapia como uma opção regenerativa para os tecidos humanos após acidentes com serpentes venenosas.

O antiveneno, embora eficaz para neutralizar efeitos sistêmicos, não aborda completamente os danos locais aos tecidos. O estudo propõe a utilização da laserterapia para minimizar danos cutâneos, reduzir efeitos inflamatórios e diminuir a mionecrose associada a picadas de serpentes, especialmente da espécie Bothrops atrox.

Realizado como um ensaio clínico de fase II A, randomizado e duplo cego, o estudo avaliou 60 pacientes no período de maio de 2020 a março de 2022 na Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD). Os participantes foram divididos em dois grupos: o grupo controle, que recebeu placebo, e o grupo de intervenção, que recebeu laser 30 minutos após o antiveneno.

Os resultados revelaram benefícios para o grupo de intervenção. A creatinofosfoquinase (CPK), indicador de dano muscular, foi menor no grupo tratado com laser. Além disso, a intensidade da dor, a circunferência afetada e a extensão do edema foram menores no grupo de intervenção em comparação com o grupo controle.

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