Egressa do PPGICH/UEA realiza aula magna e lança livro em Manaus

“Ser uma egressa do PPGICH/UEA é levar um pouco da Amazônia, mesmo não sendo amazonense, para o mundo”. A afirmação é da Prof.ª Dra. Mariah Rafaela Silva, egressa do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade do Estado do Amazonas (PPGICH/UEA) durante aula inaugural intitulada “Zonas de te(n)são: gênero e representação no Brasil”.

A aula ocorreu no auditório térreo da Escola Superior de Artes e Turismo (Esat/UEA), localizada na avenida Leonardo Malcher, 1.728, Praça 14. A atividade contou com a presença de alunos do PPGICH/UEA e Audiovisual e foi transmitida para a sala IPTV do Centro de Estudos Superiores de Tefé (Cest/UEA).

Mariah contou que o tema para a aula foi escolhido a partir das pesquisas do pós-doutoramento, principalmente com trabalhadores com relação aparentemente tensa entre desejo e nojo.

“Também falo como as imagens e a propaganda em determinados períodos da nossa história vão reforçando em certos estereótipos de gênero o que a sociedade pode fazer em relação a isso. Somos resultados daquilo que vemos cotidianamente na TV ou não”, explicou.

Para a coordenadora do Programa de PPGICH/UEA, Prof.ª Dra. Lúcia Marina Puga Ferreira, é uma grande alegria a egressa que esteve na primeira turma do PPGICH/UEA e, que agora, retorna com uma carreira acadêmica em desenvolvimento, com uma boa consolidação e professora de um programa de pós-graduação. “Então, isso mostra o resultado do trabalho do PPGICH e da UEA no impacto na sociedade brasileira”, ressaltou.

Representando o reitor da UEA, Prof. Dr. André Zogahib, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), Prof. Dr. Roberto Mubarac, destacou os avanços da pós-graduação na universidade. “Este programa tem uma característica muito especial para a UEA, porque ele já nasce no interior. E é com muita honra que estou aqui, hoje, falando para essa nova turma”, finalizou.

Ainda durante o evento ocorreu o lançamento do livro “Zonas de te(n)são entre desejo e nojo: cisgeneridade como paradigma de subjetivação sexual”, escrito por Mariah Rafaela Silva, obra que está concorrendo ao Prêmio Jabuti na categoria Antropologia.

Em continuidade à programação, nesta quarta-feira (17/04), às 9h, será realizado o minicurso “Modos de subjetivação e mídia no Brasil: aportes interseccionais”, também ministrado pela Prof.ª Dra. Mariah Rafaela Silva. O minicurso abordará ferramentas epistemológicas no campo da cartografia e da genealogia, assim como métodos psicossociais para problematizar as imagens de gênero e sexualidade no Brasil, utilizando exemplos de temáticas transversais em gênero, raça e sexualidade.